Dados em nuvem? Cloud Computing, Data Center?

Introdução

Tem se tornado cada vez mais comum falar sobre nuvem, principalmente na

atualidade, muito tem se falado sobre a segurança das informações armazenadas, sobre compartilhamento e uso indevido com o intuito de cometer crimes de extorsão entre outras coisa; mas isso é um assunto para outro momento aqui no blog da Crowdertech.

Você realmente sabe sobre a confiabilidade? Já ouviu falar sobre Data Centers e sobre os planos que eles oferecem para armazenar os seus dados? Será que compensa? Será que você precisa de uma estrutura dessas? Vamos tentar trazer às claras esse tema.

Definições gerais

Computação em nuvem (Cloud Computing) é um serviço que disponibiliza computadores de baixa e alta performance virtualmente. Esse serviço tem por objetivo oferecer disponibilidade de espaço para armazenamento de dados e aplicações como bancos de dados por exemplo.

Para entender um pouco sobre computação em nuvem é necessário entender a etimologia do termo. Fui pesquisar e fiquei atônito, o conceito surgiu em 1957, pelo professor John McCarthy, que inclusive criou a linguagem de programação LISP. A ideia consistia em que apenas um computador poderia ser utilizado por várias pessoas ao mesmo tempo. Não estranhe, essa lógica que abriu as portas para o sistema de virtualização que temos hoje e que já abordamos por aqui no blog (https://crowdertech.com.br/2020/07/11/maquinas-virtuais-o-que-e-isso/) e também em nossa página exclusiva sobre recuperação de dados em máquina virtuais (https://crowdertech.com.br/recuperar-maquina-virtual/).

Surgimento

Em meados da década de 1960, a IBM desenvolveu o protótipo da virtualização e integrou em seus mainframes comercializados naquela época.

Obviamente que a tecnologia da época era bem diferente do que temos hoje. Mas a nível conceitual, o que temos hoje é a herança do que foi criado em 1957, causa espanto certo? Sem dúvida nenhuma que o professor McCarthy foi alguém à frente do seu tempo.

Foi em 1997, em uma palestra que o professor Ramnath Chellappa proferiu o termo “Cloud Computing”, Chellappa é um notório professor de Sistemas de Informações, e quando trouxe a existência esse conceito, veio acompanhado com aquilo que conhecemos hoje.

Entretanto, foi no final de 2005 e inicio de 2006, a Amazon iniciou o seu primeiro serviço de computação em nuvem, o EC2 (Elastic Compute Cloud), abrindo a porta para as demais empresas oferecerem esse tipo de trabalho, inclusive o Google que foi mais longe ainda, oferecendo além do serviço de armazenamento, também uma monstruosa galeria de aplicativos online, tudo isso sem precisar instalar absolutamente nada localmente.

Efeitos práticos

Atualmente, praticamente quase todos os serviços que precisamos executar são virtuais.

Situações como:

  • Ouvir música (você não precisa mais colocar o CD no aparelho, basta abrir um aplicativo streaming e ouvir música da década de 40 se quiser)
  • Assistir filmes (lembra quando você precisava ir até locadora ou esperar o filme ser exibido na televisão aberta?)
  • Enviar mensagem (e os SMSs? Escrever uma carta de punho e se dirigir até os correios para enviar? Não acontece mais.)
  • Chamadas de vídeo
  • Reuniões virtuais
  • E-Commerce

São apenas alguns exemplos e existem muito mais, porém, o que eles têm em comum? Todos são serviços oferecidos de forma virtual e ficam armazenados em nuvem (Data Centers).

Quais são os benefícios em manter meus dados em nuvem?

Embora o tema não seja assim tão relevante, porque o serviço fala por si, é de extrema importância entender a real necessidade de utilizar esse tipo de serviço e se ele realmente se adequa às minhas necessidades. Irei listar alguns benefícios a seguir:

  • Escalabilidade
  • Segurança
  • Recursos
  • Personalização
  • SLA
  • Disponibilidade de suporte 24h
  • Economia
  • Ambiente de testes
  • Variedade de Apps

Percebo que as vantagens são muitas e tem se tornado cada vez mais atrativo obter esse tipo de serviço, justamente por causa desses benefícios.

Caso Gmail em 2014

Porém, absolutamente nada é infalível! Me recordo que em 2014, o Google precisou recorrer aos backups locais, que estavam armazenadas em fitas magnéticas para recuperar dados perdidos de usuários do Gmail devido a um bug no sistema que gerencia essa aplicação (https://exame.com/tecnologia/gmail-usa-fita-para-recuperar-contas/), parece ser curioso, mas o Google percebeu que absolutamente nada está livre de dar errado, ou seja, apesar de serem um das maiores empresas de tecnologia do mundo, que inclusive oferecem serviço de nuvem, que tem Data Centers próprios espalhados em vários países inclusive aqui no Brasil, ainda assim eles mantem uma estrutura de backup local em fitas magnéticas.

Faço uma pergunta simples, se isso acontece com eles, porque não aconteceria conosco? Não que isso seja um agente diminuidor, mas a estrutura do Google provavelmente é maior que a nossa! Devemos “apenas” ter como fonte os dados e isso inclui apps também, esse tipo de serviço? Fica a questão.

Serviços Computação em Nuvem

Uma grande variedade de empresas que oferecem esse tipo de trabalhado tem surgido ao longo dos anos; algumas possuem seus próprios Data Centers e outras alugam espaços em Data Centers de terceiros para oferecerem esse tipo de trabalho.

Embora esses serviços tenha um único foco que é oferecer disponibilidade de espaço com segurança, o que realmente diferencia é o suporte que elas prestam, custos e local de armazenamento.

Precisamos discutir mais!

Portanto, é necessário trazer uma situação à baila: As empresas que oferecem serviços no Brasil por exemplo, porém a hospedagem e armazenamento dos dados é fora do Brasil, podemos afirmar com toda certeza que os meus dados estarão seguros, uma vez que estão fora do Brasil? Quem garante que os meus dados não serão compartilhados internamente? Se essas empresas quebram, a quem devo recorrer para reaver os meus dados em segurança? Um paradoxo terrível!

Em análise de mercado que fizemos, foi detectado que os serviços oferecidos aqui, mas que são de fora, praticam valores bem menores do que o serviço local. Cabe a você determinar qual a balança é mais interessante. Essa é uma questão pessoal e talvez até intransferível e não quero em hipótese nenhuma induzir as suas decisões.

Outro ponto que precisamos discutir são as empresas que terceirizam os Data Centers, geralmente elas oferecem serviços de Cloud para pequenas empresas, devido ao baixo volume de dados armazenados. Aqui faço mais uma observação, é necessário você observar onde está essa armazenagem? Quais são os protocolos usados para determinar a segurança? Qual o SLA?

São perguntas que se não tiver respostas, cabe uma dúvida, com certeza. Se existe dúvida, não confie os dados da sua empresa para essas empresas.

Tipos de Cloud Computing

  • Privada (Private)
  • Pública (Public)
  • Nuvem hibrida (Mescla as duas anteriores)

Estruturas

  • IaaS (infra de alta disponibilidade física – Hardware)
  • PaaS (acesso a uma máquina virtual, moldada pelas especificações do contratante para rodar aplicativos próprios)
  • SaaS (acesso a recursos virtuais – App)

Algumas empresas de nuvem que operam no Brasil

  • Google
  • Tivit
  • Amazon Web Services (AWS)
  • Mandic
  • ServiceNow
  • Microsoft Azure
  • UOL
  • Locaweb

Preços

Conclusão

Existem muitas informações a respeito desse tema, mas é importante salientar que o caminho a seguir é aquele que se adequa as suas condições. Faça a comparação entre as empresas e veja se realmente compensa obter esse trabalho ou se é melhor manter uma infraestrutura local com servidores, storages configurados em RAID e até mesmo soluções como NAS por exemplo.

Espero que tenha conseguido ajudar a você a manter os seus dados seguros, mas como vimos que nem o Google está isento de perder dados, a Crowdertech existe justamente por isso, para trazer os dados perdidos de volta. Contamos uma força tarefa de técnicos capacitados, consultores para orientá-lo 24h por dia. Estamos sempre online!

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