Introdução
A tecnologia na área de backups e duplicação de ambientes tem crescido cada vez mais e a oferta de produtos não fica para trás.
Hoje iremos falar especificamente sobre as fitas magnéticas, amplamente usadas para o armazenamento de dados.
Como especialista em recuperação de dados perdidos, posso afirmar com todas as letras: Se as fitas forem armazenadas observando as boas práticas, sem medo de errar, posso afirmar que o backup em fita é o mais seguro entre as demais tecnologias, inclusive em expectativa de vida.
O que é fita magnética de dados?
As fitas magnéticas são dispositivos de armazenamento de dados não volátil, teve sua criação na longínqua década de 1950, embora tenha sido amplamente disseminada 30 anos depois na década de 1980, com a crescente estrutura das empresas de tecnologias da época como a IBM que iniciou testes e após 20 anos , já nos anos 2000 conseguiu juntamente com outras empresas a criação daquela que hoje é a mais usada, a fita LTO e tinha capacidade de armazenar 100GB de dados.
Essa é uma amostra da fita lançada nos anos 2000 que tinha capacidade de gravar 100GB e 200GB compactados.
Quais tipos de fitas magnéticas existem atualmente?
Atualmente existem uma variedade de fitas de dados, porém é importante salientar que a unidade mais usada são as LTOs.
Tipos:
- LTO (12ª geração)
- AIT
- DAT
- DDS
- DLT
- SDLT
LTO
Surgiu em 2000, atualmente a fita LTO está na 12ª geração e consegue armazenar incríveis 192TB de dados em sua forma nativa, porém, em compressão, estima-se que o numero a atingir praticamente dobra, ou seja, algo em torno de 380TB brutos de dados em apenas uma fita. A gravação é feita em modo serpentina.
AIT
Semelhante a as fitas DDS e DAT que também utilizam o método de gravação helicoidal.
DAT
Apresentado pela Sony em 1980, na época devido ao alto custo, foi amplamente utilizado em grandes empresas para manter os backups em dia. A tecnologia DAT foi a porta de entrada para a tecnologia DDS.
DDS
Também com leitura e gravação helicoidal, introduzida pela HP e Sony em 1989, com 1.2gb/2bg de capacidade.
DLT
Desenvolvida pela Digital Equipment Corp em 1984, atualmente HP. Modo de gravação e leitura é na fita linear em serpentina.
SDLT
Variação da DLT, supera em capacidade e velocidade. Lançada em 1998. Atualmente as empresas Fujifilm, Maxell e Imation são as fabricantes dessa fita.
Leitores de fitas magnéticas
Existem dispositivos que são utilizados para fazer a leitura e gravação das fitas de backup. Os dispositivos podem ser encontrados no mercado atual, até mesmo os modelos antigos, porém, os preços não são nada baratos.
Configurações:
- Standalone (leitor simples, apenas para uma unidade)
- Autoloader (Capacidade de armazenar mais de um cartucho e carrega automaticamente a outra unidade – LTO)
- Library (Armazena vários cartuchos de diversas capacidades)
Geralmente são conectadas a computadores ou servidores via controladoras SCSI, Fiber Channel e SAS. Especificamente para a autoloader e library, as conexões são via FC e iSCSI.
Alguns Fabricantes de leitores de fita magnética
- Dell
- IBM
- HPE
- Quantum
- Tandberg
Softwares de backup mais utilizados
- NetBackup
- BackupExec
- IBM Tivoli
- Legato Networker
- Ultraback
- Comvault
- NT Backup
Conclusão
Manter seus backups em dia é algo crucial para o seu negócio, como especialista em recuperação de dados, indico de olhos fechados que além do backup em nuvem, você pode utilizar sim o backup em fita e manter a sua estrutura segura.
Recuperação de dados em fitas?
A Crowdertech, empresa especializada em recuperar dados em todos os tipos de fitas magnéticas, independente do sistema utilizado e problema apresentado. Nossa equipe desenvolve tecnologias para desmistificar o processo. Temos disponível um arsenal de leitores e temos condições de fazer leitura de todos os tipos de fitas, dos mais antigos até os atuais.
Novas frentes
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